15/07/2013

Good Life-Capítulo 3





Mas, eu te amo. E, na sua vida, você terá diversas paixões e intrigas por elas, sua cabeça vai ficar toda de ponta cabeça, eu te entendo, você vai estar cansada de ter que aguentar tudo de peito estufado, mas lembre-se de quem é. Sempre!-meus olhos já estavam marejados e minha vista embaçada, nós estávamos respirando pesadamente e apenas o sol de leve batendo nos nossos rostos.
-Por quê? Por que você sempre faz isto?-ele suspirou e se virou para frente, olhando para o horizonte, bem, eu achava isto.
-Sabe... tenho medo de você não estar preparada, sei lá. Tem muitas coisas nesta vida que você não sabe (Seunome). Olha só, uma menina inteligente, linda e simpática como você. Só pensa em estudar? Hoje em dia, você sabe que não existe mais isto... Você ainda tem aquele talento de escrever músicas?-eu o olhei e ainda estava centrado no''além''sorrir e disse:
-Sim! Eu amo escrever... músicas, ainda tenho aquele caderno de quando eu era pequena que eu escrevia. Lembra, Charlie?
-Nossa! A quanto tempo você não me chama de Charlie! Eu achava linda! Aquela sua carinha de brava quando você passava o final de semana aqui e eu te mandava fazer tarefa de casa. Aí você ia batendo o pé e dizia que me achava chato. ''Você é um chato, Charlie"-imitou a voz fina de uma menininha. Eu ri dele e sorrir com o seu sorriso estampado.
-Vô Charlie.-ele sorriu e voltou a me olhar-Eu sei que você ama isso!-gargalhamos
-Eu sou um vô muito babão. Lembra quando ficou com ciumes do Tom? Você dizia que eu dava mais atenção a ele e vocês começavam a brigar?-eu assenti e rir.-Eu tenho um pouco de pena dele... ele foi pras drogas né?.
-Até que para um ancião, você está bem atento vovô!-eu rir e ele ficou me encarando sério, mas depois gargalhou juntamente comigo.
-Eu te amo!
-Eu te amo. Vô e qualquer dia desses, eu vou fazer uma música pro senhor.
-Creio que este dia está perto. E a propósito, me desculpe. Agora, vai lá pra casa dos Filiwas e se alguém pergunta o seu nome, crie qualquer nome, está bem? A, mas antes, tenho mais uma coisa para lhe dizer... ''confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência. Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram. Que o nunca mais nunca se cumpre, e que o pra sempre, sempre acaba.'' Eu te amo. -É... ele sempre falou isso. Eu amo essas frases poéticas do meu avô, por mais que eu tenha estranhado demais aquilo sobre morte e mudar de nome, não tem problema, sempre criávamos nomes estranhos, era um jeito dele me deixar mais exausta para dormir. Dei um beijo na sua bochecha e sair de lá andando calmamente. Agora só havia um vento fraco e o sol, havia sumido, escutei um leve barulho e uma insegurança tomou de mim, apenas apertei os passos. 
Tomei a decisão que eu gostaria de ir pro carro, meus livros estavam lá e me deu uma vontade de estudar, então, por que não? Entrei até em casa pra pegar as chaves e já os encontrei dançando com os ''jovens'' ridículo, porém engraçado. Meu pai me deu a chave com uma facilidade imensa, acho que se fosse um qualquer estranho ele daria a chave do mesmo jeito, mas...esta não é chave do carro e nem de carro vim hoje. Coloquei no bolso do meu pai, ele viu e deu um sinal de certo com a mão, assenti e fui direto para limousine, ao chegar lá estava o chofer e eu dei o sinal que iria entrar, lá também se encontrava meu livro de química e física, peguei química primeiro, eu amo de paixão a química.Ela estava realmente... ÓTIMA! Foi a melhor letra que eu fiz, chorei em todas as partes, afinal eu sabia que ele estava perto de morrer. Por mais que me doa dizer isto. 86 anos, ele já passou bastante coisa! Ouço um barulho de uma pessoa batendo no vidro da carro, me virei pro mesmo e era Sterling com o rosto grudado no vidro sorrindo igual um maníaco, virei os olhos e abri a porta do carro, empurrando ele de leve e dando um pequeno susto. 
-Olá! O que está fazendo aí? Entra!-ele fez negativo com a cabeça, rindo e me ''puxando'' para fora, assim fiz e fechei a porta do carro, deixando tudo lá dentro. Ele me disse que iria me levar para a praça, assenti e fomos caminhando em silêncio. O vento estava lento e o sol que havia saído, estava voltando aos poucos, apenas deixando uma resolução de filme. Mudando de assunto, Sterling estava com uma camisa social, ela era branca com listras roxas, uma calça preta com bolsos dos lados nos quais ele estava com as mãos nos mesmos, seus lábios estavam vermelhos e seus cabelos, pareciam que ele havia acordado e estava com preguiça de pentear. Ri com meus próprios pensamentos, o que fez virar o seu olhar para mim.
-Do que está rindo?-eu o fitei e mordi o lábios, isso fez ele soltar uma risada discreta.
-De nada, somente dos meus pensamentos.-ri novamente e nos sentamos no banco da pequena praça, ele me fitou sério e eu apenas parei de rir.
-Sinceramente, eu daria absolutamente tudo, só pra saber  o que você pensa.-eu o olhei surpresa e apenas sorrir fraco, mas voltamos em poucos minutos a conversar naturalmente. Coloquei minha mão em cima do banco e sobrepus ''todo o meu peso'' na mesma e ficamos ali observando o horizonte, senti uma mão gelada por cima da minha, obviamente a de Sterling, me virei para ele que fitava nossas mãos e eu apenas o fitava, ele levantou sua cabeça e direcionou seu olhar ao meu, sorrir fraco e ele sorriu de canto olhando para nossas mãos e tirando a mesma dali.


Liliales da minha vida! Bem, eu ia postar a tarde, porém eu dormir a tarde toda, amanhã o blog faz cinco meses e estarei postando ''Good Life'' á 00:00 ou 00:02 sei lá. Então me desculpem e um beijão. 

Um comentário:

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