07/09/2015

Neon Lights-Capítulo 5"Pá!"-4ªtemporada

 -Quem é essa? -Harry apontou enquanto passávamos na bancada revistas perto de nossa casa.
 -Eu, bobo. -bati em seu rosto de leve.
 -Foi no dia da boate? Caraca! Desculpa a indelicadeza, mas você estava muito gostosa. -sorri beijando sua bochecha.
 -Viu só o que perdeu amorzinho. -pisquei pra ele e acabou me puxando pela cintura quando tentei me distanciar.
 -Olha, nosso carro.-esperamos, achamos estranho a movimentação lenta de fotógrafos.
 -Bom dia! -disse ao motorista novo, ele era muito novinho e ficava tímido sempre que me via.
 -Ei, rapaz! -Harry pareceu uns trinta anos mais velho. -Eu sei que ela é bonita mas não precisa ficar tímido. -bati no ombro do Harry com força. -O que foi? -o garoto estava com as bochechas muito coradas, parece que sua corrente sanguínea ficou parada nas bochechas.
 -Desculpe-nos. Eu sou (Seunome). -ele sorriu fraco.
 -Sou Daniel. -sorri ao me lembrar do meu empresário.
 -É o nome do meu empresário. -Harry revirou os olhos.
 -Que legal! Que tal pintarem as unhas e depois verem o que tem de comum? -dei um olhar repreendedor para Harry, que tentou cochichar porém, falou alto demais. -Tudo bem, sou Harry.
 -Olá sr. Harry. -ele sorriu um pouco mais solto, fiquei feliz por isso.

  Procurei por Harry de manhã cedo, infelizmente, não estava mais na cama. Mas tinha um embrulho ao meu lado da cama. Retirei os papéis que o envolviam e tinha um vestido lindo, vermelho ele era um tomara que caia, com rendas pretas ao redor da cintura e o resto continuava com o tecido.
  -Use isto à noite. -li em voz alta com um sorriso abobado peregrinando pelo meus lábios.
 Resolvi voltar as minhas raízes, retornar ao meu salão, dá um trato no cabelo e surpreender Harry.
  -Oi amor. -assim que ele atendeu me pronunciei.
  -Não posso atender. -dizia meio seco.
  -Só quero dizer que amei o presente. -disse ainda com o tom de felicidade.
  -Tudo bem, até. -desligou, desconsiderei a rispidez dele, porque para mim, à noite prometia. Perambulei pelas ruas de Londres e como uma fiel brasileira turista, avistei um StarBucks, não poderia deixar ir lá, todavia, Starbucks poderia esperar um pouco, porque eu via um pouco mais longe dele, uma sorveteria. Beber primeiro o frio, depois o quente.
  Infelizmente, a primeira coisa em que meus olhos pararam não foi no sorvete, e sim  no vidro fosco da sorveteria, onde eu via o meu Harry segurando a mão de uma mulher(meio menina) loira. Meus olhos facilmente marejaram e a única coisa que eu conseguia fazer era torcer para que não me vissem e que eu conseguisse pegar o celular.
  -Oi. -eu vi como ele pegou o celular, fez uma pequena careta.
  -Harry, onde você está?-tentava não deixar minha voz transparecer choro.
  -No shopping. -respirei fundo.
  -Tem certeza que está no shopping Harry? -parei bem de frente para a mesa deles, que ficava "colada" no vidro. Seus olhos verdes grudaram em mim, o sorrisinho da mulher foi surgindo e eu desapareci dali da frente.

  Harry:

 -Sara, eu tenho que ir. -tirei o dinheiro da carteira e pus em cima da mesa.
 -Harry... -segurou em meu pulso por alguns segundos. -Qualquer coisa nós vamos está aqui. Porque eu ainda te amo. -Me sentia mal por Sara, esse assunto mal terminado, não estava certo. Vi de longe um táxi parando na frente do hotel. Bati a mão na testa, como se fosse aliviar as coisas. Seria mais fácil se eu tivesse falado de Sara para ela. Vi (seunome) se jogar dentro do táxi, consegui escutar o "pá" do barulho da porta sendo fechada com força.

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