16/02/2015

Meu vizinho -Capítulo 1- Primeiros sustos

                 


O homem, menino, sei lá. Eu não conseguia ver o que era ao certo, era do sexo masculino, disso tenho certeza.
   -Ér...- soltei pondo a faca carinhosamente em cima da cômoda e me virei lentamente encarando um jovem alto de óculos pretos. Ele tinha um topete bem baixinho, uma barba mal feita e um sorriso de canto meio safado inteligente.
Sinceramente, eu teria medo de encarar um ser humano dessa altura e que exalasse medo. Sim, era isso que ele deixava a dizer: Medo. Ele me amedrontava e acho que isso que mais me chamava atenção nele.
 -Ér...- soltei pondo a faca carinhosamente em cima da cômoda e me virei lentamente encarando um jovem alto de óculos preto. Ele tinha um topete bem baixinho, uma barba mal feita e um sorriso de canto meio safado inteligente.
Sinceramente, eu teria medo de encarar um ser humano dessa altura e que exalasse medo. Sim, era isso que ele deixava a dizer: Medo. Ele me amedrontava e acho que isso que mais me chamava atenção nele.
  -Oi. -sua voz era normal. Não era grossa nem fina. Ele tinha um tom baixo e misterioso, o que estava me deixando mais aflita. Ele não fazia questão de saber quem eu era. Foi isso que ele deixou a desejar, apenas pisquei e mexi a cabeça tentando parecer um pedido de desculpas, dei as costas e andei ligeiramente até a minha casa, que era na frente da sua.
Eu estava pálida, ligeiramente trêmula e assim que fechei a porta de casa, escorreguei pela mesma passando a mão pelo cabelo desgrenhado e com a respiração descompassada.

Capítulo 1:

  Acordei pela manhã, levantando os braços preguiçosamente; não consegui pregar os olhos na primeira hora que deitei na cama; o olhar de um dos prováveis Payne me assustava e não parava de rondar minha mente. Não sei porque acho que existe mais de um Payne...

  -Bom dia! Era uma típica terça-feira, meu pai sentado no sofá com seu terno dobrado na parte de cima de seu ombro, um jornal sendo folheado com seu dedo a medida que ele ia lendo. Mamãe, correndo de um lado para o outro; não sei como, mas ela é uma das únicas pessoas que se sente bem fazendo tudo para os outros, vulgo: meu pai e eu. Meus pais formam aquele tipíco casal amoroso que se vê nos filmes, minha mãe, é linda! Chama-se: Marie. Tem lindas orbes castanho claro, um cabelo escuro cortado na altura dos ombros, tem a pele mais pálida do que uma pessoa normal e um sorriso capaz de apaziguar o mundo, queria puxar isso dela. Portanto, puxei muitas coisas do meu pai, alguns temperamentos misturou com o da minha mãe e claro, originou este meu jeito meio tímido e louco. Meu pai, Joe, tem madeixas loiras escuras, olhos verdes, ele é alto -isso meu irmão puxou dele-  seus dentes são perfeitamente alinhados, ele é bonito e modéstia parte, ambos são -meus pais- então herdei alguma beleza.  Ian, meu irmão mais velho, olhos esmeraldinos, cabelo um pouco mais loiro do que meu pai. Vinte e dois anos de pura imaturidade, de vez em quando aparece algum juízo em sua mente; confesso que se eu não fosse irmã dele, teria acreditado na mera ilusão de fazer Ian gostar de mim. Ele é o que todas as garotas sonham, as meninas da minha escola se derretem por ele e se eu não fosse uma boa menina, com certeza desejaria que ele quebrasse o coração de algumas meninas por lá. 
  -Estou indo. -disse enquanto saía da mesa e comia uma maça.
  -Deixa que eu te levo, já estou indo. -mamãe se pronunciou, na verdade, queria mesmo ir a pé e reviver toda a cena com um dos Payne, gravar mais características e ir um pouco mais além desse "mistério".

   Cheguei na escola com aquela cara de desanimação, entendo que para eu ter a vida que desejo ter, tenho que estudar muito... Que droga! Comecei a andar pelo gramado e segui a trilha que dava em direção ao enorme portão de ferro que foi recém pintado por conta de "vândalos escolares" de acordo com a escola, claro. Acho que tudo tem um ponto máximo e esse foi o cúmulo, manifestar-se é uma coisa, sujar a escola e dizer que ela é uma merda, a culpa não é dela meu caro. Os bons alunos formam uma boa escola.
  Elizabeth me esperava ao lado de meu armário e mexia entediadamente em seu celular, assim que me viu, pulou em cima de mim e nos abraçamos.
  -Beth! Sussurrei em meio a seu cachecol.
  -Demorou... Namorando? Rolei os olhos em sua direção, acreditando que aquilo era uma ironia, de fato era. Jhonny chegou com os braços magros e o cabelo jogado como franja, idêntico ao penteado de Justin Bieber 2010.
  -Amor. -John tem me irritado com essa mania de chamar de amor, por mais que não ligue, é um tanto desagradável.
  -Bem... -nos abraçamos e com os braços cruzados com John e Elizabeth, subimos as escadas rindo e falando coisas desconexas.

  Meninas, espero que comentem, irei deixar uma enquete aqui ao lado e... Terei dias para postar, nessa semana irei postar mais duas vezes, semana que vem será só na sexta ou só na segunda. Irei arrumar isso, vocês irão gostar beijos!

Um comentário:

Olá! Aqui é a Vick, obrigada por comentar!
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